5 dicas práticas para separar as finanças pessoais do seu MEI

Entenda a importância e aprenda como separar as finanças da pessoa física e da pessoa jurídica 

O microempreendedorismo individual foi criado com o objetivo de incentivar a formalização dos profissionais autônomos. De acordo com um levantamento recente, são aproximadamente 14 milhões de MEIs cadastrados no país.

Ser um microempreendedor individual é uma oportunidade para quem quer empreender sem burocracia. Além de ter um CNPJ e acesso a linhas especiais de crédito, o MEI pode usar maquininhas de cartão e contratar até um funcionário com carteira assinada. 

Porém, assim como qualquer negócio, o MEI precisa conhecer boas práticas de gestão financeira, a fim de promover ações sustentáveis no dia a dia de suas operações.

Um dos erros mais comuns dos microempreendedores individuais é misturar a pessoa física e a pessoa jurídica. Isso pode dificultar no dia a dia da gestão financeira, trazendo problemas que esbarram no crescimento da empresa.

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1. Tenha contas bancárias separadas

A primeira dica prática para quem é MEI e está começando a traçar um plano de gestão financeira da empresa é organizar as contas bancárias.

 

A pessoa jurídica do MEI deve ter uma conta  bancária separada, vinculada ao CNPJ e aberta exclusivamente para dar suporte às operações da empresa — recebimentos de clientes e pagamentos a fornecedores.

 

Abrir uma conta bancária MEI é muito simples, inclusive, existem opções de contas digitais que são abertas em poucos minutos e podem ser administradas do seu smartphone. 

 

A conta de pessoa física do microempreendedor deve ser mantida à parte e não pode ter vinculação com a conta da pessoa jurídica. 

2. Controle o fluxo de caixa

Outra dica importante para o MEI é manter um controle eficaz do seu fluxo de caixa, que se refere ao fluxo de recursos que entram e saem do caixa da empresa.

 

Manter esse controle ajuda a ter mais previsibilidade, além de permitir a identificação de eventuais problemas de atrasos e inadimplência. 

 

O fluxo de caixa também deverá compreender a movimentação exclusiva de recursos da empresa, sem envolver contas e/ou despesas pessoais da pessoa do sócio. 

3. Defina o valor da sua remuneração

A única maneira de separar as finanças pessoais das finanças do MEI é estabelecendo um valor a ser pago mensalmente pela empresa para a pessoa física.

 

Funciona como uma espécie de salário/pró-labore: você define um valor fixo mensal que será transferido da conta bancária PJ para a conta de PF. 

 

Essa quantia deve ser suficiente para cobrir todas as suas necessidades pessoais, já que será o único valor usado para a manutenção das despesas da pessoa física.

4. Não use o dinheiro da empresa para gastos pessoais

Essa é a regra de ouro no planejamento e na gestão financeira do seu MEI: separe as contas, defina um valor de salário para a sua pessoa física e não use o dinheiro da empresa para gastos pessoais.

 

Ao separar as contas, você consegue ter maior controle sobre o dinheiro da empresa, realizando investimentos e promovendo ações específicas voltadas para o crescimento do seu negócio. 

5. Mantenha uma reserva de emergência

Por fim, outra medida preventiva que deve ser incluída em uma estratégia de gestão financeira é a formação de uma reserva de emergência.

 

Reserve um valor na sua conta pessoa física para cobrir eventuais imprevistos. Esse valor deve representar seis meses de despesas — por exemplo, se você gasta R$ 2.000,00 por mês, a sua reserva de emergência pessoa física deve ser de, no mínimo, R$ 12.000,00.

 

Colocando em prática essas dicas, fica mais fácil planejar e organizar as finanças do seu MEI. Fazendo uso inteligente do dinheiro, você conseguirá aproveitar as melhores oportunidades, investindo em crescimento e promovendo ações sustentáveis para o seu negócio.  

 

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