Mais da metade das PMEs são comandadas por mulheres
Empreendedorismo feminino potencializa autonomia e liberdade de mulheres
As mulheres são a maioria na liderança de pequenas e médias empresas no Brasil. É o que mostra a pesquisa Elas no E-commerce, realizada pela plataforma Nuvemshop.
Com análise em sua base de clientes de e-commerce, 6 em cada 10 PMEs são lideradas por mulheres no país. A aposta na plataforma de e-commerce também ressalta a importância dos negócios digitais para o empreendedorismo feminino.
E-commerce ajuda mulheres a empreender no mercado
A pesquisa Elas no E-commerce traz dados que evidenciam o potencial do empreendedorismo feminino no mercado digital. Segundo a pesquisa, 67% das mulheres trabalham exclusivamente em suas PMEs. Destas, 53% se sentem mais desafiadas e satisfeitas com suas carreiras, após começarem a empreender online.
Os dados também apontam que o empreendedorismo feminino no e-commerce potencializa o crescimento de mulheres, tanto no âmbito profissional como no âmbito pessoal. Confira mais alguns dados do estudo abaixo:
- 33% das entrevistadas afirmam ter aumentado a renda mensal após começarem a empreender online.
- 31% das entrevistadas ressalta que passaram a ter mais tempo para atividades pessoais, mesmo administrando negócios digitais
- 20% das entrevistadas afirmam que conseguem cuidar melhor da saúde física e mental após começarem a empreender.
“Desenvolvemos a pesquisa para entender o perfil do empreendedorismo feminino no comércio online. Nós já tínhamos conhecimento da relevância das mulheres no setor, mas queríamos ir mais a fundo, compreendendo motivações e desafios”, explica Mylena Gama, gerente sênior de comunicação e marca da Nuvemshop.
Desafios do empreendedorismo feminino no e-commerce
Entre as motivações para começar a empreender, a pesquisa mostra que 60% das mulheres foram para o e-commerce com o intuito de expandir seus negócios, 43% começaram a empreender online para ter mais autonomia e liberdade, 38% iniciaram no e-commerce para ter uma nova fonte de renda.
Os segmentos de moda e vestuário (40%), acessórios (12%) e artesanato (10%) são os principais no empreendedorismo feminino online.
Dentre os principais desafios, as empreendedoras apontam a necessidade de capital de giro para investir no negócio. Além disso, 63% afirmam estar buscando aprender mais sobre estratégias de e-commerce e 40% buscam expandir seus negócios para novos canais de venda, apostando nas redes sociais.
Negócios liderados por mulheres são mais inclusivos
Uma das principais características do empreendedorismo feminino é a formação de uma rede de apoio e inclusão entre mulheres.
Segundo dados do IRME (Instituto Rede Mulher Empreendedora), de 2019, quando as empreendedoras precisam contratar funcionários para o seu negócio, elas dão preferência para outras mulheres.
Dentre as empresas comandadas por mulheres, 29% possuem a maioria feminina e outros 29% têm um quadro de funcionários composto somente por mulheres. Além disso, sete a cada dez mulheres que possuem sócios têm apenas sócias mulheres.
Outro dado mostra que 55% das empreendedoras abriu seu negócio nos últimos 3 anos, destas 26% começaram a empreender durante a pandemia de Covid-19.
A inclusão e o apoio a mulheres contrastam com outra realidade nas empresas comandadas por homens. Os dados do IRME apontam que apenas 21% dos negócios liderados por homens possuem maioria feminina.
Empreendedorismo tem ajudado mulheres a sair de relações abusivas
Outra pesquisa do IRME aponta que 34% das mulheres já sofreram algum tipo de agressão em seus relacionamentos. Os dados mostram que 48% delas conseguiram sair de relacionamentos abusivos após começar a empreender.
Dentre as mais de 2 mil entrevistadas pelo instituto, 86% afirmam que o empreendedorismo pode servir como porta de saída para mulheres que são vítimas de violência doméstica.
Além disso, as entrevistadas concordam que o ato de empreender pode tornar mulheres mais confiantes, seguras e independentes.
Como vimos, o empreendedorismo feminino potencializa a autonomia e a liberdade das mulheres. Começar o próprio negócio no meio digital pode ser uma oportunidade de ter uma nova fonte de renda, trabalhar com algo que gosta e poder ajudar outras mulheres.
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