Conheça a importância e os principais desafios do empreendedorismo feminino
Hoje, a pauta do empreendedorismo feminino tem ganhado cada vez mais visibilidade, mas talvez nem todos realmente entendam o porquê.
A partir de um fenômeno social, com raízes históricas que impactam até hoje na carreira de mulheres capacitadas e resilientes, o machismo continua a levantar barreiras na sociedade e no mercado para as mulheres.
Como pesquisas apontam, ainda há o estigma de gênero no mercado de trabalho, apesar das mulheres cada vez mais se profissionalizarem – como por meio de um curso de gestão comercial ead, por exemplo – e a predominância de homens tanto nas posições de decisão assim como na liderança o ranking dos melhores salários, ainda que a comparação seja feita entre os mesmos cargos.
Chega-se ao denominador comum de que há muitos desafios na trilha da mulher empreendedora, e é por isso que é importante falar sobre tal problemática e inspirar as futuras empreendedoras que virão.
Dessa forma, abre-se caminho para sua formação e sucesso, seja na área de tecnologia, na ciência ou na direção de uma empresa.
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Mulheres empreendedoras: por que são importantes?
Em média, no Brasil, há mais de oito milhões de microempresas e pequenos negócios liderados por mulheres. Esse é um número impressionante dadas as dificuldades e desafios históricos que perpassam a jornada de uma mulher que toma a frente de uma empresa e cria suas próprias oportunidades.
Cada vez mais, essas se profissionalizam, seja em uma faculdade de gestão de vendas ou cursos profissionalizantes de curta duração, de forma a conduzir seus negócios da melhor forma.
As lideranças femininas possuem grande potencial transformador dentro das organizações, diversificando os pontos de vista na tomada de decisões e dando mais visibilidade para questões de gênero.
Cada vez mais, por conta da ousadia de enfrentar os estigmas sociais, as mulheres têm enriquecido suas respectivas empresas e nichos com uma visão diversa e inovadora.
Assim, a gestão de startups e empreendedorismo digital tem sido cada vez mais tomados por mulheres com ideias brilhantes e força de vontade, embora enfrentem problemas para encontrar financiamento, tempo e apoio para empreender a longo prazo.
A preocupação é com o número de inovações e talentos perdidos pela existência de barreiras que impedem as mulheres de ocupar esses espaços.
Adicional a esses fatores, mais um ponto relevante contribui para o desenvolvimento da economia e para a criação de oportunidades, o empreendedorismo feminino transforma também as relações sociais.
Quando mulheres alcançam a autonomia financeira, não necessitam mais se submeter a relacionamentos abusivos e violentos, pois não dependem mais de terceiros para se manterem.
A mulher como profissional na história
Como profissional, a mulher sempre teve seu lugar relegado a tarefas domésticas e um papel secundário nas decisões.
No mundo antigo, muitas mulheres tinham direitos e autonomia limitadas como as de crianças, necessitando da aprovação do responsável – o pai ou marido – ainda depois de adultas e financeiramente independentes.
Foi com o movimento feminista e uma série de protestos que reivindicaram os espaços nos locais de trabalho que a concepção machista de que mulheres não trabalhavam começou a mudar.
Entretanto, ainda pairava uma ideia completamente errônea de limitação das habilidades femininas, consideradas mais frágeis e menos aptas a trabalhos mais especializados, por exemplo.
Essa nova fase do machismo contemporâneo reduzia, também, as mulheres a cargos assistentes e sem aprofundamento técnico.
Dessa forma, a mulher perdia sua voz em discussões sobre carreira e negócios, apesar de ser igualmente capaz. Assim, perdia-se a diversidade e a visão por muito tempo rejeitada de mulheres brilhantes.
Infelizmente, essa situação continuou até esses paradigmas serem, pouco a pouco, questionados por mulheres que ousaram empreender e alçar voo numa sociedade que as limitava.
Grandes exemplos são Luiza Trajano, do Magazine Luíza, e Zica Assis, do Instituto Beleza Natural, que cada vez mais inspiram mulheres a estudar e se aprofundar em conhecimentos técnicos, como por meio de determinado curso de gestão de recursos humanos ou palestras de um nicho específico.
O problema da desigualdade de gênero
A desigualdade de gênero, fenômeno histórico, originou profundas lacunas na inserção das mulheres no mercado de trabalho.
Até meados do século XIX e XX, o pensamento patriarcal e a visão da mulher como limitada a assuntos do lar — sem capacidade suficiente para engendrar inovações e ter postos de liderança — ergueram grandes barreiras para seu desenvolvimento profissional, situação inadmissível e que fere diretamente a dignidade da pessoa humana – no caso, da mulher.
Esse pensamento arcaico se reproduziu por muito tempo e, infelizmente, reflexos dessa ideia retrógrada podem ser vistos ainda hoje no mercado de trabalho e na trilha de profissionalização de uma mulher.
Os efeitos de um modelo de pensamento patriarcal se vêem em dados: no Brasil, segundo a Bain & Company, em 2019, só 3% das lideranças femininas ocupavam os cargos mais altos nas empresas do país.
O funil da hierarquia ainda se mostra presente e, embora em menor escala e com alguns avanços, ainda é pouco para um país que garante a igualdade jurídica entre os sexos.
Os desafios do empreendedorismo feminino
Como desafios travados no dia a dia, as empreendedoras enfrentam barreiras de diversos níveis: sociais, financeiras, morais, e têm de equilibrar balanças de inúmeros pratos para conseguir tirar seu negócio do papel. Alguns dos principais são:
O tal do estigma, como já exposto, pode prejudicar e muito as movimentações iniciais da empreendedora.
Ela, podendo ser vista como não preparada para determinado cargo ou até considerada subalterna por ser mulher, deve enfrentar de frente e minimizar possíveis ofensas ou desdém.
Afinal, como dona de seu próprio negócio, ela deve mostrar o contrário ao fazer de seu empreendimento um sucesso.
Por isso, ela nunca pode parar de acreditar ou investir em si, sempre estando a um passo à frente do mercado e se aprofundando no gerenciamento da empresa.
Isso pode ser feito de várias formas: tanto através de pesquisas de novos produtos para comercializar como por meio da formação continuada, tal qual em uma pesquisa por um curso de gestão financeira ead preço.
Falta de apoio
A falta de apoio é um problema muito comum, especialmente de mulheres periféricas e pobres que se vêem sem ajudantes para dar o pontapé em seu empreendimento.
As dificuldades com problemas e tarefas familiares muitas vezes engendram as empreendedoras em jornadas duplas e até triplas, com afazeres domésticos e obrigações parentais como mãe.
Além disso, a falta de apoio do cônjuge ou dos familiares, bem como do mercado e do público em geral pode vir a desanimar a incipiente mulher de negócios.
Isso, contudo, não pode pará-la de se desenvolver e crescer no campo do empreendimento que almeja, tanto por meio de pesquisas como “curso gestão de pessoas, o que é” como através de aprendizados práticos, observando outras empresas e estratégias do seu nicho.
Medo
Muitas vezes, as mulheres se veem com medo de fracassar por se sentirem menos capacitadas por serem mães, muito novas ou pouco firmes para iniciar um negócio. Isso, porém, provém de visões enraizadas na sociedade e deve ser combatido!
Afinal, não há nada que torne a mulher inferior ou menos capaz de dirigir um empreendimento que um homem.
Em um esforço para contornar esse medo inerente de pressões sociais, seguem-se algumas atitudes de mulheres também empreendedoras que quebraram tal barreira:
- Investir na educação;
- Acreditar em si própria;
- Reunir um círculo de apoio, principalmente com outras empreendedoras e;
- Auxiliar outros empreendimentos femininos.
Assim, cria-se uma rede de apoio mútuo, onde mulheres empoderadas empoderam outras mulheres!
Além disso, é fundamental investir em especializações e formações, como uma administração financeira faculdade, de forma que ganhe confiança para iniciar a construir seu negócio com fé em si e em suas capacidades.
Ao final do artigo, vê-se que as lideranças femininas e os negócios dirigidos por mulheres têm muito a acrescentar no campo social em matéria de diversidade, inovação e integração de uma grande parcela da sociedade que foi silenciada por séculos.
Nesse sentido, ouvir a voz feminina através de projetos brilhantes e habilidades ímpares é necessário para construir um mercado mais aberto e inclusivo.
O mercado e a sociedade só têm a ganhar com a real revolução que as empreendedoras e líderes estão promovendo todos os dias ao quebrar o estigma machista ainda presente. Há várias histórias inspiradoras que certamente motivarão – em vez de limitar – muitas outras mulheres brilhantes ainda por vir.
Por isso, é importante reconhecer desde a microempreendedora até às mulheres que lograram os cargos de mais alto nível, uma vez que tudo isso significa nadar todos os dias contra a maré de preconceitos e vencê-la.
Deve-se incentivar cada vez mais a profissionalização de mulheres, como por meio de um curso de empreendedorismo ead, de forma a propulsionar a carreira de mulheres com ideias ótimas e capacidade mais que suficiente.
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